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Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

 DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR

Neste dia a Igreja recorda e entrada do Cristo Senhor em Jerusalém para consumar seu mistério pascal. Por isso, em todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor, antes da Missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; antes de todas as outras, pela entrada simples. No entanto, em uma ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.

Onde não se pode fazer nem a procissão nem a entrada solene, haja uma celebração da Palavra de Deus sobre a entrada messiânica e a Paixão do Senhor, no sábado à tarde ou no domingo em hora mais oportuna.

COMEMORAÇÃO DA ENTRADA DO SENHOR EM JERUSALÉM
PRIMEIRA FORMA: PROCISSÃO

Na hora conveniente, reúne a assembleia numa igreja menor ou em outro lugar apropriado fora da igreja, para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.

O sacerdote e o diácono, em vestes sagradas de cor vermelha como para a Missa, acompanhados por outros ministros, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. Durante a procissão o sacerdote poderá usar pluvial em vez de casula.

Ⓔ O Bispo adentra de mitra e báculo, que depõe terminado o canto.

Durante a procissão, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:

Antífona (Cf. Mt 21,9)
Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, hosana nas alturas!

O sacerdote diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e todos fazem o sinal da cruz. Em seguida saúda a assembleia como de costume. E por breve exortação convida os fiéis a participarem ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos o nosso coração pela penitência e obras de caridade. Hoje aqui nos reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebração do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

O sacerdote, de braços abertos, diz uma das orações seguintes:
Pres.: Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso, santificai + estes ramos com a vossa bênção para que possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

Ou:
Pres.: Oremos.
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as preces dos que vos suplicam; apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos possamos nele frutificar em boas obras. por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.

Ⓔ O Bispo pode distribuir os ramos aos concelebrantes, aos ministros e a alguns fiéis. Em seguida, o Bispo deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho. Se porventura fizer homilia, entrega o ramo e recebe a mitra e o báculo, a não ser que julgue preferível de outro modo.

O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada do Senhor em Jerusalém, segundo um dos quatro Evangelistas. Se for oportuno pode-se usar incenso.

Ano A (Mt 21,1-11)
Ano C (Lc 19, 28-40)

Após o Evangelho poderá haver uma breve homilia. O sacerdote, o diácono ou um ministro leigo dá início à procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
℣.: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.

Ou:
℣.: Sigamos em paz.
E todos respondem:
℟.: Em nome de Cristo. Amém.

Ⓔ O Bispo recebe a mitra e seu ramo. O báculo pode ser levado a frente do Bispo.

Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa. À frente, vai o turiferário com o turíbulo fumegante, caso se use incenso; em seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada com ramos, conforme o costume do lugar, entre dois ministros com velas acesas; depois o diácono com o Evangeliário, o sacerdote e os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.

Durante a procissão, o coro e o povo cantam os seguintes cânticos ou outros apropriados, em honra de Cristo Rei.

Antífona 1
Os filhos dos Hebreus, com ramos de oliveira, foram ao encontro do Senhor, clamando:
Refrão: Hosana, hosana nas alturas!

A antífona pode ser repetida entre as estrofes deste salmo.

Cf. Salmo 23

 Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, 
o mundo inteiro com os seres que o povoam; 
 porque ele a tornou firme sobre os mares, 
e sobre as águas a mantém inabalável.

 “Quem subirá até o monte do Senhor, 
quem ficará em sua santa habitação?” 
 “Quem tem mãos puras e inocente coração,
quem não dirige sua mente para o crime,
nem jura falso para o dano de seu próximo.

 Sobre este desce a bênção do Senhor 
e a recompensa de seu Deus e Salvador”. 
 “É assim a geração dos que o procuram, 
e do Deus de Israel buscam a face”.

 “Ó portas, levantai vossos frontões! 
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, 
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”

 Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?”
“É o Senhor, o valoroso, o onipotente,
o Senhor, o poderoso nas batalhas!”

 “Ó portas, levantai vossos frontões! 
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, 
a fim de que o Rei da glória possa entrar!”

 Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” 
“O Rei da glória é o Senhor onipotente, 
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”

Antífona 2
Os filhos dos Hebreus no chão punham seus mantos. Hosana, eles clamavam, ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!

A antífona pode ser repetida entre as estrofes deste salmo.

Salmo 46

 Povos todos do universo, batei palmas, 
gritai a Deus aclamações de alegria!
 Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, 
o soberano que domina toda a terra.

 Os povos sujeitou ao nosso jugo 
e colocou muitas nações aos nossos pés.
 Foi ele que escolheu a nossa herança, 
a glória de Jacó, seu bem-amado.

 Por entre aclamações Deus se elevou, 
o Senhor subiu ao toque da trombeta.
 Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, 
salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!

 Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, 
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
 Deus reina sobre todas as nações, 
está sentado no seu trono glorioso.

 Os chefes das nações se reuniram 
com o povo do Deus santo de Abraão,
 pois só Deus é realmente o Altíssimo,
e os poderosos desta terra lhe pertencem!

Hino a Cristo Rei

Refrão: Glória, louvor e honra a ti, Cristo Rei, Redentor!

1. De Israel Rei esperado; de Davi ilustre filho; 
o Senhor é que te envia; ouve, pois, nosso estribilho!

2. Todos juntos te celebram, quer na terra ou nas alturas;
cantam todos teus louvores, anjos, homens, criaturas!

3. Veio a ti o povo hebraico, com seus ramos e suas palmas;
também hoje, te trazemos nossos hino, nossas almas!

4. Festejaram tua entrada, que ao Calvário conduzia;
mas agora que tu reinas, bem maior é nossa alegria!

5. Agradaram-te os seus hinos, nossos hinos, igualmente;
o que é bom tu sempre acolhes, Rei bondoso, Rei clemente!

Ao entrar na igreja, canta-se o responsório seguinte, ou outro canto que se refira à entrada do Senhor.

℣.: Entrando o Senhor na cidade santa, os filhos dos Hebreus anunciavam a ressurreição da vida.
* Com ramos de palmeiras, clamavam dizendo:
℟.: Hosana, hosana nas alturas!
℣.: Ouvindo o povo que Jesus viria a Jerusalém, saiu ao seu encontro.
* Com ramos de palmeiras, clamavam dizendo:
℟.: Hosana, hosana nas alturas!

Ⓔ Chegado ao altar, o Bispo entrega o ramo e depõe a mitra.

Chegando ao altar, o sacerdote o venera e, se for oportuno, o incensa. Dirige-se à cadeira (tira o pluvial e veste a casula). Omitindo os ritos iniciais da Missa e, se for oportuno, também o Kýrie, reza a coleta e prossegue como de costume.

SEGUNDA FORMA: ENTRADA SOLENE

Onde não se pode realizar a procissão fora da igreja, a entrada do Senhor será celebrada dentro da igreja, com entrada solene, antes da Missa principal.

Os fiéis reúnem-se à porta da igreja ou no seu interior, trazendo ramos nas mãos. O sacerdote, os ministros e um grupo de fiéis dirigem-se para um lugar determinado da igreja, fora do presbitério, de onde o rito possa ser visto ao menos pela maioria dos fiéis.

Enquanto o sacerdote se dirige ao lugar determinado, canta-se a antifona Hosana ao Filho de Davi ou outro canto apropriado. Realizam-se a bênção dos ramos e a proclamação do Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, como acima. Depois do Evangelho, o sacerdote com os ministros e com o grupo de fiéis dirige-se processionalmente pela igreja até o presbitério, enquanto se canta o responsório Entrando o Senhor na cidade santa, ou outro canto apropriado.

Chegando ao altar, o sacerdote o venera e se dirige à cadeira. Omitindo os ritos iniciais da Missa e, se for oportuno, o Kýrie, reza a Coleta e proessegue como de costume.

TERCEIRA FORMA: ENTRADA SIMPLES

Em todas as outras Missas deste domingo, nas quais não há entrada solene, faz-se a memória da entrada do Senhor em Jerusalém com entrada simples.

Enquanto o sacerdote se dirige para o altar, canta-se a antífona da entrada com o salmo ou outro canto apropriado. Chegando ao altar, o sacerdote o venera e dirige-se à cadeira. Depois do sinal da cruz, saúda a assembleia, prosseguindo a Missa como de costume.

Em outras Missas nas quais não houver canto de entrada, o sacerdote, logo que chegar ao altar, o venera, saúda a assembleia e recita a antífona da entrada, prosseguindo a Missa como de costume.

Antífona da entrada (Cf. Jo12, 1.12-23. Sl 23,9-10)
Seis dias antes da festa da Páscoa, quando o Senhor veio à cidade de Jerusalém, correram ao seu encontro os pequeninos. Traziam nas mãos ramos de palmeira e clamavam em alta voz: 
Hosana nas alturas! Bendito és tu que vens em tua imensa misericórdia.

Ó portas, levantai vossos frontões! 
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, 
a fim de que o Rei da glória possa entrar!
Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” 
O Rei da glória é o Senhor onipotente, 
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”
Hosana nas alturas! Bendito és tu que vens em tua imensa misericórdia.

MISSA

Após a procissão ou a entrada solene, o sacerdote começa a Missa com a Coleta.

Coleta
Deus eterno e todo-poderoso, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender os ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressurreição. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira leitura (Is 50, 4-7)
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
Palavra do Senhor.

Salmo responsorial (Sl 21)
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
— Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram as minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
— Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!

Segunda leitura (Fl 2, 6-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho (Fl 2,8-9)
Glória e louvor a vós, ó Cristo.
Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome.

História da Paixão do Senhor
A história da Paixão do Senhor se lê sem velas e incenso, sem saudação e sinal da cruz sobre o livro. Ela é proclamada pelo diácono ou, na sua falta, pelo sacerdote. Pode ser proclamada também por leigos, reservando-se a parte do Cristo para o sacerdote, se for possível.
Só os diáconos, mas não os outros, pedem a bênção ao sacerdote, como habitualmente antes do Evangelho.

Ⓔ O Bispo, depois de abençoar os diáconos, levanta-se e recebe o báculo.


Após a história da Paixão, se for oportuno, haja uma breve homilia. Pode-se também observar certo tempo de silêncio.

Diz-se o Creio e faz-se a oração universal.

Sobre as oferendas
Pela paixão do vosso Filho Unigênito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação; concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que não merecemos phor nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio: A Paixão do Senhor
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, nosso Senhor. Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição trouxe-nos a justificação. Por isso, com todos os anjos, nós vos louvamos em alegre celebração, cantando (dizendo) a uma só voz:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Antífona da comunhão (Mt 26, 42)
Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!

Depois da comunhão
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Senhor: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.

Oração sobre o povo
Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo não hesitou entregar-se às mãos dos malfeitores e sofrer o suplício da cruz. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.